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Livro de estreia de F. C. Edwin aborda doença contagiosa e conspiração governamental

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Durante a pandemia do novo Coronavírus, o COVID-19, obras que abordam o tema têm ficado em evidência. A autora brasileira F. C. Edwin lançou neste mês seu primeiro livro, Hospedeiros da Morte – Contaminação, que traz uma série de conflitos envolvendo contaminação por hemorragia durante uma quarentena em uma shopping center.

Formada em Letras, a autora, que já foi professora de Português e que atualmente trabalha em uma cafeteria, é fã do gênero desde os sete anos de idade. Mas é ironicamente em meio ao atual cenário mundial, também tomado por uma contaminação em massa, que Os Hospedeiros da Morte – Contaminação surge pronto para agradar aos fãs das histórias mais gráficas e viscerais.

“Assinei contrato com a editora em setembro, e, infelizmente, por coincidência, estamos vivenciando essa terrível doença de fácil contágio que surgiu em escala global”, explica a autora. E ainda bem que a coincidência para por aí.

Concebido como o primeiro de uma possível trilogia, já nas primeiras páginas o livro mostra pessoas, entre clientes e funcionários do Imperial Shopping Center, que são misteriosamente trancadas pela polícia e pelo exército nesse local blindado e sem chance alguma de fuga. Fã saudosa de livros e filmes do gênero, Edwin buscou referências entre seus autores e cineastas que formaram sua habilidade criativa, entre eles, Stephen King, George Romero e Chris Carter, o que fez com que Os Hospedeiros da Morte se tornasse um curioso resultado “repaginado” de muitas fontes do terror e seus subgêneros.

Os Hospedeiros da Mortes – Contaminação (Divulgação/Reprodução)

A autora esclarece que os vilões de Os Hospedeiros da Morte, que ela nomeou como “os hemorrágicos” não são exatamente “zumbis”, no sentido literal da palavra, pois se tratam de pessoas vivas, mas que foram contaminadas com a doença enigmática mantida a sete chaves pelo alto escalão no interior do shopping. Eles não estão mortos. Estão infectados. “Perigosamente infectados.” Com o caos instaurado dentro do estabelecimento, o local é colocado em quarentena. Lá fora, uma multidão se aglomera para ver o que está acontecendo do outro lado das paredes blindadas. A imprensa logicamente chega ao local. E muito longe dali um número seleto de homens engravatados também acompanha o fatídico evento do Imperial Shopping Center.

Apesar de muitas cenas violentas, Os Hospedeiros da Morte – Contaminação, lançado pelo Grupo Editorial Coerência, não se faz apenas com o objetivo de chocar. A obra também traz nas entrelinhas suas boas doses de críticas, e, conforme sugere a autora: “Você pode ler Os Hospedeiros da Morte de duas formas: a primeira, como uma tensa, gráfica e eletrizante história de terror; e a segunda, como uma metáfora do nosso falho sistema social, político e moral”.

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