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Crítica

CRÍTICA: Diário de um Exorcista – Zero

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Filmes de terror são frequentemente o ponto de partida para muitos cineastas devido ao baixo custo de produção e elevado potencial de conteúdos. A exploração do início da carreira para se aventurar em algo dentro do gênero cinematográfico vem se tornado cada vez mais comum, principalmente devido a popularidade dos filmes de terror atuais. Diário de um Exorcista – Zero se aproxima desta ocasião onde efeitos práticos e o roteiro são utilizados para optimizar ao máximo os custos do longa, deixando para explorar temas religiosos.

Acompanhando uma trama familiar ao público de um padre exorcista, o filme nacional se destaca ao ser um dos poucos filmes do gênero ao explorar o espetáculo por trás das obras de terror. Apresentando enquadramentos interessantes e experimentais, a história de Diário de um Exorcista – Zero acaba engajando bem e prendendo atenção graças as atuações e personagens em questão.

Há uma inevitável comparação ao clássico O Exorcista (1973) que pode prejudicar um pouco a visibilidade do longa. Isso, porém, pode ser levado em consideração trazendo a frase do crítico Carlos Primati, que disse que “A beleza do cinema de horror brasileiro é não se preocupar em imitar”, ao descrever a atual “Era de Ouro” da produção cinematográfica de terror do país.

O filme destaca as preferências temáticas de artistas brasileiros quando se trata do gênero. O terror brasileiro é geralmente embasado no contexto religioso, seja em forma de crítica ou representação. Diário de um Exorcista – Zero tenta oferecer aos fãs dod clássicos do terror trash a experiência nacional sobre o assunto. E nisso, se sai muito bem.

Diário de um Exorcista - Zero | Filme de terror nacional está disponível para assistir no youtube - Apocalipsters

Como característica do cinema trash, porém, o filme de Renato Siqueira apresenta várias falhas técnicas tais como iluminação e gráficos, se despedindo do conceito que muitas vezes, menos é mais. Por vezes, o filme explora este aspectos, por outras não, se encaixando perfeitamento no setor nicho criado a partir do gênero.

A possibilidade de explorar diversos temas e variadas hsitórias com um alto teor de entertenimento é um exemplo claro de sucessos tais como Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio (1989), A Bruxa de Blair (1999) e Atividade Paranormal (2007). Tais filmes não representam somente o ponto de partida dos artistas por trás das câmeras, como também seu potencial independente. Diário de um Exorcista – Zero pode se posicionar entre esses filmes dentro do cinema brasileiro, introduzindo um novo público ao terror trash.


Diário de um Exorcista - Zero - Filme 2016 - AdoroCinemaTítulo: Diário de um Exorcista – Zero
Título original:
Diário de um Exorcista – Zero
Ano de lançamento: 2016
Direção: Renato Siqueira
País: Brasil

Sinopse: Lucas Vidal é um homem que decide dedicar sua vida à obra da igreja após uma tragédia envolvendo seus pais. Ele, entretanto, não estava preparado para enfrentar o seu maior inimigo: o próprio Diabo, que cruza seu caminho através de uma violenta possessão do tinhoso – para o qual, Lucas é chamado à trabalhar de exorcista. O caso, entretanto, sai do controle, e ele irá enfrentar sérios problemas para distinguir quem são os que estão sob a influência do cramunhão.

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