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Crítica

Crítica: Julie e os fantasmas – 1ª temporada

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Mais uma série teen do catálogo da Netflix, principal plataforma de streaming da atualidade, que cada vez mais investe nesse tipo de produção, é Julie and Phantoms. Sim, meu povo, é uma adaptação americana do sucesso brasileiro que foi Julie e os fantasmas, que passava na Nick nos anos de 2011 e 2012 e foi um sucesso na época. Pois bem, Kenny Ortega, nome já conhecido entre os adolescentes, o responsável por High School Musical e Descendentes, pegou o projeto para dirigi-lo.

A série se baseia em Julie (Madison Reyes), uma adolescente que amava música e, ao perder a mãe, sua principal influência nessa área, passou a se sentir desconectada da sua paixão. Ao remexer as coisas da sua falecida mãe, ela coloca um CD antigo para ouvir e acaba libertando três fantasmas adolescentes (muito gatos por sinal) e, com a ajuda deles, se reconecta com o seu dom, que é a música.

Julie and the Phantoms Showrunners on That Ending & Season 2 Dreams | Collider

Todas as produções de Kenny têm o roteiro bem simples e direto, sem muita complexidade, afinal é uma serie adolescente. É por esse motivo que os 9 episódios de 30 minutos são gostosos e leves de assistir e passam em um piscar de olhos.

Por se tratar de uma serie teen, não temos uma história complexa, o que torna tudo muito previsível, e desde o primeiro episodio já sabemos que o Caleb (Cheyenne Jackson) é o grande vilão.

Ao contrário de outras séries da própria Netflix, em Julie and Phantoms temos uma protagonista cativante e que em cada capítulo mostra seu amadurecimento e dessa forma conquista seu público. Já os fantasmas Luke (Charlie Gillespie), Reggie (Jeremy Shada) e Alex (Owen Joyner) são apresentados ao público cada um a seu modo: no caso de Luke, temos um aprofundamento em sua historia familiar, Reggie é o alivio cômico e, por fim, Alex é um dos poucos personagens gays que temos em produções teens, então ele é responsável pela representatividade que falta em séries norte-americanas.

Não podemos deixar de citar Flynn (Jadah Marie), melhor amiga de Julie, e Willy (Booboo Stewart), interesse amoroso de Alex, que são personagens secundários, mas acrescentam muito na série. Além disso, temos o irmão e o pai de Julie que estão do lado dela para tudo. A química entre os atores é simplesmente o ponto alto da história.

Julie and Phantoms é uma série musical, porém não é igual aqueles musicais que colocam música em tudo sem que faça sentido: as músicas ajudam a contar a história, além de serem muito viciantes (caro espectador, você não vai conseguir ouvir outra coisa).

Julie and the Phantoms pode ter mostrado quem é a mãe de protagonista

Por se tratar de uma série de fantasmas, os efeitos visuais são recorrentes. Para os padrões da Netflix são bem medianos, porém são aceitáveis para o público da série. Julie and Phantoms é cheia de referências, aquilo que tanto amamos. A série faz uma menção à dança de Dirty Dancing que foi coreografada por ninguém menos que Kenny Ortega. Além disso, temos a diretora Lessa, sendo seu sobrenome em homenagem  a Mariana Lessa, nossa Julie brasileira.

Essa é uma série para assistir num momento de descontração, temos um amadurecimento dos personagens no decorrer da história e, no final, deixaram um gancho para uma possível segunda temporada.

Logo a seguir veja o trailer: 


Título: Julie e os fantasmas
Título original:
Julie and the Phantoms
Ano de lançamento: 2020
Direção: Kenny Ortega
País: EUA

Sinopse: Julie é uma adolescente que encontra sua paixão pela música e pela vida com a ajuda de uma banda de alto conceito de meninos adolescentes (The Phantoms), que está morta há 25 anos. Julie, por sua vez, os ajuda a se tornarem a banda que nunca foram capazes de ser.

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