Crítica: Tenet

A história por trás do lançamento de Tenet por si só já daria um ótimo filme, já que muitos esperavam que ele fosse o grande blockbuster que salvaria os cinemas nessa época difícil de quarentena. Infelizmente, diferente de seu protagonista (John David Washington) que é capaz de vai ser o impossível no longa, Tenet falhou em fazer com que os espectadores voltassem a consumir filmes como antigamente. A consequência disso pode muito bem ser esse novo modelo da HBO Max que a Warner quer fazer para 2021 e que está mudando o cenário dos lançamentos cinematográficos.

Mas como filme, o mais novo trabalho de Christopher Nolan mostra a vontade que o diretor tem em dirigir um filme da franquia James Bond (1953).  Na história, um agente da CIA precisa embarcar numa missão desafiadora para impedir o poderoso Andrei Sator (Kenneth Branagh), que possui um meio de se comunicar com o futuro e está em busca de uma destruição a nível global. Nolan consegue conduzir muito bem o ator John David nessa jornada e a investigação tem momentos frenéticos dignos de um filme de Bond.

Infelizmente, o que atrapalha o longa é o núcleo familiar de Sator. Mesmo sendo um arco importante para o desenvolvimento do protagonista, sua relação com o personagem de Robert Pattinson é onde o filme realmente brilha. Essa dupla fez toda a diferença no final e o espectador vai querer mais dos dois. Pattinson está se mostrando um ator hábil para cenas de ação, o que vai lhe ajudar quando voltar ao set de The Batman (2022).

No final, Tenet é um bom filme de investigação, mas não tão ambicioso quanto gostaria de ser.

Assista ao trailer:

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Título: Tenet
Título original: Tenet
Ano de lançamento: 2020
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Christopher Nolan
Gênero: Ação
Nacionalidade: Americana

Sinopse: Um agente da CIA é recrutado por uma organização chamada Tenet para impedir um oligarca russo de começar a Terceira Guerra Mundial. Para isso eles utilizaram uma arma que pode fazer o tempo correr ao contrário.