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Crítica

Crítica: Mortal Kombat

Um filme com uma ótima mitologia, mas que no final acaba sendo muito genérico em sua execução

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Mortal Kombat é o mais novo filme da Warner Bros e a mais nova tentativa de Hollywood de tentar fazer uma adaptação de um jogo vingar. Não que não tenhamos exemplos de boas adaptações,  Detetive Pikachu (2019)  e Sonic (2020) são os maiores exemplos disso, mas não era a primeira vez que a franquia Mortal Kombat tentava a sorte nos cinemas. Dessa vez James Wan estava na produção e com isso as expectativas só aumentavam de que a mitologia dos jogos fosse usada da maneira certa.

Quem melhor resumiu esse filme foi Grace Randolph do canal Beyond The Trailer. A youtuber e roteirista disse em sua crítica que o longa parecia um filme da década de noventa a frente do seu tempo e eu acredito que não tem forma melhor de descrever o trabalho do diretor Simon McQuoid. O problema é que não estamos mais nos anos noventa e mesmo com personagens interessantes, com um destaque para Kano (Josh Lawson), que acredito que vai acabar se tornando o personagem favorito dos espectadores, Mortal Kombat não trás nada de novo no seu roteiro e muito menos nas cenas de ação.

Esse último com certeza é um problema, porque não faltava fãs esperando por ótimas cenas de lutas com bastante sangue. Aqui o que não falta é sangue, mas a direção não ajuda em trazer o melhor dessas cenas. Que falta faz alguém como Chad Stahelski e David Leitch atrás das câmeras. Os responsáveis pela franquia de John Wick (2014) seriam perfeitos para contar uma história dessas. Não entendo porque o estúdio não foi até eles.

Assista ao trailer:


Título: Mortal Kombat
Título original: Mortal Kombat
Ano de lançamento: 2021
Direção: Simon McQuoid
Gênero: Fantasia
Nacionalidade: EUA

Sinopse: Depois de quase ter sido morto pelo Sub-Zero (Lewis Tan) o jovem Cole Young (Lewis Tan) descobre que foi escolhida para participar de um tornei que vai decidir o destino da terra. O jovem então parte em uma jornada junto com Sonya Blade (Jessica McNamee) e Kano (Josh Lawson) para um antigo templo.

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