Crítica
Crítica: Dash & Lily – 1ª temporada
Falta pouco mais de um mês para o natal, e como não podia ser diferente, a plataforma de streaming Netflix está soltando aos poucos produções natalinas, entre filmes e séries. Desta vez a série lançada têm o nome de Dash & Lily.
A série é adaptada de um livro que possui o mesmo nome, dos escritores David Levithan e Rachel Cohn. Na série, somos introduzidos a Dash (Austin Abrams), um adolescente nova-iorquino que durante a semana de natal decide dar uma volta, ele acaba passando em frente à sua livraria favorita e encontrando um caderno vermelho cheio de desafios, mas sem saber de quem é. Sendo assim, Dash começa a completar os desafios e posteriormente acaba descobrindo que a dona do caderno é Lily (Midori Francis), uma jovem alegre que ama essa data festiva, mas, assim como ele, não se encaixa na maioria dos lugares.
Os adolescentes então começam a se comunicar através dos desafios que ambos deixam no caderno. Conforme os desafios vão sendo vencidos eles vão sendo ‘’premiados’’ com fatos referentes a vida pessoal de cada um.
Mesmo seguindo o clichê de quase toda comédia romântica natalina, que é o fato de um odiar o natal e a outra pessoa ser simplesmente louca pelo período, a série nos mostra que, na verdade, o que une os protagonistas não é o amor ou o ódio pela data, mas sim o sentimento de solidão pelo qual ambos estão passando.
Dash & Lily é uma série que mostra os sentimentos e os problemas vividos na adolescência, mesmo que superficialmente, como o bullying, o primeiro amor, e jovens que não se encaixam na maioria dos lugares, que são situações reais vividas por qualquer jovem nos dias atuais.
A serie é cheia de estereótipos, mas por outro lado temos muita representatividade, algo de que os espectadores sentem falta na maioria dos filmes americanos. Na produção da Netflix temos diferentes etnias e orientações sexuais. Por exemplo: a família da Lily é asiática e o irmão da protagonista, Langston (Troy Iwata), é gay.
Dash & Lily é uma série de 10 episódios de meia-hora cada, muito fofo, mesmo sem ser uma baita produção. É uma série leve e para assistir com toda a família.