Crítica
CRÍTICA: Samurai X: A Origem
Um filme que tem tudo para agradar novos e antigos fãs
Samurai X com certeza é um dos mangas mais populares dos anos 90. A história criada por Nobuhiro Watsuki marcou uma geração inteira com seus personagens poderosos e mensagens que são duradoras até hoje nos corações de muitos fãs. Sua popularidade no Brasil é inigualável, graças a canais como a Cartoon Network que ajudaram e muito a popularizar a cultura japonesa no país.
Mas é claro que não é só de nostalgia que um filme sobrevive. O fã service é mais do que bem vindo desde que não substitua o enredo e a direção como o coração da história. Por sorte, os live actions de Samurai X sempre deram uma aula a Hollywood de como fazer uma boa adaptação. Samurai X: A Origem não é diferente. O diretor Keishi Ōtomo retorna pela quinta vez a esse universo para fechar com chave de ouro a história de Himura Kenshin (Takeru Satoh), dessa vez focando numa época em que o jovem espadachim achava que o único modo de trazer numa nova era de paz seria como um Retalhador.
Mais uma vez é preciso ressaltar a bela direção de Keishi. O diretor mostra como conhece seu protagonista como ninguém, sabendo perfeitamente o que trazer do material original para a telona e o que seria melhor deixado de lado para que tanto fãs antigos quanto novos possam se deliciar com esse amor trágico. Não existe forma melhor de definir o passado de Himura com a bela Yukishiro Tomoe (Kasumi Arimura). Essa história, que foi apenas mencionada no anime, ganha um belo protagonismo pelas mãos do diretor graças a química poderosa que os atores trazem.
Samurai X: A Origem mantem a qualidade dos seus filmes anteriores e com certeza vai deixar fãs de outras obras querendo uma adaptação desse nível.
ASSISTA AO TRAILER:
Título: Samurai X: A Origem
Título original: Rurouni Kenshin: The Beginning
Ano de lançamento: 2021
Direção: Keishi Ōtomo
Roteiro: Keishi Ōtomo
Gênero: Ação
Nacionalidade: Japonesa
Sinopse: Focando na época em que Kenshin (Takeru Satoh) ainda era um jovem espadachim. O filme mostra o começo de sua jornada como temido Battousai, o Retalhador, e a tragédia que o levou a ter as cicatrizes no rosto.