CRÍTICA: O Legado de Júpiter – 1ª temporada

Mark Millar é um nome bem conhecido no mundo dos quadrinhos por obras como Kick-Ass (2008), Kingsman (2012) e muitas outras que ganharam adaptações muito bem recebidas tanto pelo público quanto a crítica. Pelo histórico de Millar, muitos estavam esperando que a Netflix extraísse o máximo de O Legado de Júpiter e entregasse aos espectadores algo ao nível de The Boys (2019) ou Invencível (2021).

Infelizmente, o showrunner Steven S. DeKnight acabou entregando um trabalho que tem tudo para dividir os fãs desse gênero mesmo com um time de atores que faz justiça aos personagens que estão interpretando. Tanto Josh Duhamel quanto Ben Daniels, Matt Lanter e Leslie Bibb estão perfeitos em seus respectivos papeis. A produção soube como encontrar  o quarteto certo para guiar essa jornada, principalmente quando ela foca nos anos vinte. Se inspirar nos clássicos de Hollywood para contar a história de origem desses heróis foi uma grande sacada da produção.

No entanto, isso se mostrará um problema quando o espectador perceber que o passado é muito mais interessante e envolvente do que o presente. É lá onde está o coração desse novela de super-heróis está e não tem forma melhor de classificar essa primeira temporada. Isso pode incomodar mais ainda aqueles que com certeza não vão querer que uma série de heróis tenha dramas novelescos, mesmo que sejam bem interessantes e diferentes de tudo que já viram nas adaptações.

A verdade é que O Legado de Júpiter possui muitos erros, mas os acertos da primeira temporada podem render grandes temporadas pela frente.

Assista ao trailer:

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Título: O Legado de Júpiter
Título original: Jupiter’s Legacy
Ano de lançamento: 2021
Criadores: Steven S. DeKnight
Gênero: Super-Herói
Nacionalidade: Americana

Sinopse: Baseado nos quadrinhos de Mark Millar, O Legado de Júpiter mistura o passado e o presente para contar a história da primeira família de super-heróis e os dilemas que eles precisam enfrentar num mundo que mudou tanto.