CRÍTICA: Ragnarok – 2ª temporada

A segunda temporada de Ragnarok chegou recentemente na Netflix prometendo continuar o desfecho da luta do jovem Magne (David Stakston). A reencarnação de Thor tinha uma grande missão pela frente, já que só nos momentos finais da primeira temporada ele pareceu realmente dominar seus poderes e se tornar uma ameaça digna aos gigantes.

Muitos vão ficar animados em saber que os produtores ouviram as reclamações que tanto os críticos quanto os amantes da mitologia nórdica fizeram. A série está com um ritmo mais ágil e seus personagens muito melhores inseridos nesse contesto fantástico que costumava perder espaço para os dramas juvenis. Agora não dá mais para chamar Ragnarok de um Riverdale mágico.

Infelizmente, mesmo com uma melhora tão visível, Ragnarok nunca vai ser aquela série que as pessoas querem que ela seja. Parte disso talvez seja por causa do orçamento. Thor e Loki se tornaram grandes fenômenos da cultura pop graças aos filmes da Marvel, mas eles possuem uma história tão rica que até agora nenhum estúdio ou produtora conseguiu trazer de verdade à tona. A mitologia nórdica talvez exija uma produção ao estilo O Senhor dos Anéis (2001) e não são todos que querem assumir um risco tão grande. Quem sabe foi por isso que os produtores decidiram ir por um outro caminho.

E com isso os fãs precisaram decidir por conta própria se é esse o caminho que eles querem passar um fim de semana inteiro. De forma geral, a produção consegue mexer com a curiosidade do espectador e muitos podem já estar investidos na jornada desses heróis. Infelizmente, não serão todos.

ASSISTA AO TRAILER:

---

Título: Ragnarök
Título original: Ragnarok
Ano de lançamento: 2020
Criadores: Adam Price
Gênero: Fantasia
Nacionalidade: Norueguesa

Sinopse: Os deuses nórdicos estão mais vivos do que nunca na pequena cidade de Edda, na Noruega, com a chegada do jovem Magne (David Stakston).  Escolhido para ser a reencarnação de Thor, ele precisará lutar contra os temidos gigantes para salvar o mundo.