Crítica
CRÍTICA: Viúva Negra
Um filme feito para mostrar uma nova geração surgindo e pronta para a ação
Depois de uma longa pausa, o que fez com que as séries da Marvel crescessem no coração dos fãs, o MCU está de volta aos cinemas com uma personagem que os espectadores estavam pedindo há muito tempo que ganhasse o seu próprio longa. Afinal, a Viúva Negra (Scarlett Johansson) sempre foi um grande acerto dos filmes do Capitão América com uma presença e desenvolvimento que só uma atriz como Johansson podia trazer com tanta perfeição.
O background da personagem que só foi mencionado algumas vezes ao longo dos filmes da Marvel poderia render uma história incrível de se ver nas telonas, e realmente é isso que o espectador vai sentir nos primeiros minutos do trabalho de Cate Shortland. O primeiro ato do filme é eletrizante e possui o tom certo de emoção e comédia, muito disso graças a Yelena Belova (Florence Pugh). A irmã de Natasha é, surpreendentemente, a melhor coisa do longa. É muito fácil para Pugh roubar a cena mesmo quando Johansson está com ela. Se o desejo dos produtores era mostrar a tocha passando para uma nova geração eles conseguiram perfeitamente.
Se o filme da Viúva Negra tivesse mantido o ritmo do seu primeiro ato com certeza estaríamos diante de um dos melhores filmes da Marvel. Acredito que foi uma das apresentadoras do Cinema com Rapadura que disse que o longa depois de um tempo só vai ladeira a baixo. A verdade é que são muitos personagens para serem desenvolvidos em tão pouco tempo. Tanto que a mensagem, que tinha tudo para elevar o filme, acaba se perdendo no meio de um terceiro ato desastroso.
Talvez se o longa fosse lançado antes de Vingadores: Guerra Infinita (2018) o peso dele pudesse ter sido diferente, pelo menos tivemos a adição de uma nova personagem incrível que tem tudo para crescer nesse universo.
ASSISTA AO TRAILER:
Título: Viúva Negra
Título original: Black Widow
Ano de lançamento: 2021
Direção: Cate Shortland
Roteiro: Eric Pearson
Gênero: Super-herói
Nacionalidade: Americana
Sinopse: Ainda uma fugitiva do governo, depois dos eventos de Capitão América: Guerra Civil (2016), Viúva Negra (Scarlett Johansson) precisa enfrentar os demónios do seu passado quando sua irmã volta a sua vida, o que faz com que as duas confrontem a grande escala do projeto que as criou