Crítica
CRÍTICA: O Esquadrão Suicida
James Gunn se solta das amarras da Marvel e entrega um filme insano
James Gunn é um diretor que consegue trazer diversas emoções no seu público, tanto pelos personagens carismáticos, uma comedia ás vezes escrachada, além de uma trilha sonora que combina perfeitamente com seu roteiro. O cineasta conseguiu, com todo mérito possível, uma legião de fãs que estão prontos para acompanhá-lo além das fronteiras do Universo Marvel.
No entanto, mesmo o fã mais fiel já se perguntou o que Gunn poderia fazer se não tivesse a Marvel o segurando com um filme família. A resposta é exatamente o Esquadrão Suicida. A Warner cortou todas as amarras do diretor e o deixou brilhar da forma mais insana possível, e sim, insana é a palavra certa para descrever a missão que Amanda Waller (Viola Davis) dá para o Sanguinário (Idris Elba), Pacificador (John Cena), Coronel Rick Flag (Joel Kinnaman) e Arlequina (Margot Robbie).
O Esquadrão Suicida é uma continuação do filme de David Ayer, mas ao mesmo tempo é uma coisa totalmente nova e divertida. Gunn desenvolve de uma maneira incrível seus personagens. Mesmo Flag, que era um ponto fraco no último longa, tem tudo para levar alguns as lágrimas no terceiro ato. Gunn não tem medo de tirar o máximo do grupo principal, de um jeito que você tema a cada instante pela segurança de cada um. Um sensação semelhante de quando você via as primeiras temporadas de Game of Thrones (2011).
Infelizmente, essa liberdade insana é o que talvez afaste alguns espectadores. Nem todos vão conseguir digerir ou mesmo aceitar algumas decisões mais pesadas de Gunn. Para mim, forem justamente essas cenas que fizeram O Esquadrão Suicida ser imperdível.
ASSISTA AO TRAILER:
Título: O Esquadrão Suicida
Título original: The Suicide Squad
Ano de lançamento: 2021
Direção: James Gunn
Roteiro: James Gunn
Gênero: Super-herói
Nacionalidade: Americana
Sinopse: Amanda Waller (Viola Davis) reúne Sanguinário (Idris Elba), Pacificador (John Cena), Arlequina (Margot Robbie) e Coronel Rick Flag (Joel Kinnaman) e outros membros do Esquadrão Suicida para uma missão perigosa na remota ilha Corto Maltese, que acaba com muito sangue.