The OA
The OA é uma série original da Netflix que conta a história de Prairie Johnson. Prairie era uma garotinha cega que desaparece bem perto de completar seus vinte e um anos, e só após sete anos ela aparece com a visão recuperada. A história da série é basicamente isso, Prairie contando o que houve com ela durante esses sete anos.
Assim que assistir o trailer, fiquei bem confuso e pelo que entendi foi justamente esse o intuito do trailer. Nele você encontra fatos da série sem nenhuma explicação, sem nenhum aprofundamento do que se trata a história, é tudo superficial. Eu acho que esse foi um dos motivos de várias pessoas estarem se surpreendido com The OA.
A série começa com a chegada de Prairie em casa. A cidade e os jornais locais ficam loucos para conversarem com a garota, para descobrirem o que houve com ela e como ela conseguiu voltar a enxergar. Mas ela resolve selecionar algumas pessoas para narrar detalhadamente e experimentalmente o que aconteceu durante o seu sumiço.
Alguns internautas estão comparando a série com Stranger Things, outra série maravilhosa lançada pela Netflix. Eu só consigo assemelhar poucas coisas entre elas; 1. As duas séries foram lançadas sem divulgação, a Netflix simplesmente lançou o trailer e após poucos dias liberou todos os episódios; 2. Elas contém seres míticos e um portal (fantasia e ficção científica). Fora isso nada tem nenhuma relação (até agora foi o que consegui compreender), sem falar que ambas séries são maravilhosas.
The OA é composto por 8 longos episódios, alguns são mais razoáveis, mas isso não atrapalha você assistir a série, pois cada episódio acaba na metade de um acontecimento e isso te incentiva assistir o próximo imediatamente, quando você assusta já está quase terminando a série. Em cada episódio você acaba conhecendo melhor cada personagem, você encontra alguns problemas sociais e familiares bem comum em qualquer lugar do mundo, considero isso como uma crítica, além disso, em algum momento da série você vai acabar se identificando com alguém.
Uma coisa que chamou bastante a minha atenção, foi como a mãe da protagonista se coloca diante da situação. Ela é bem conservadora, proíbe a filha de quase tudo, reage de forma quase ridícula em alguns locais e eu não sei como descrever isso, pois achei fantástico a forma que a Nancy Johnson (Alice Krige) entrou no personagem. Outra coisa que gostei muito em relação aos personagens, foi rever o Scott Wilson, sendo o pai de Prairie como Abel Johnson.
Eu não posso deixar de comentar sobre os efeitos que usaram na série. Os filtros combinaram perfeitamente com o mistério que é apresentado, pois o clima dark e misterioso, combinou perfeitamente com as cores usadas no filtro. Uma coisa fortaleceu a outra e acabou enriquecendo a imagem. Não sei se foi o intuito dos diretos, mas quando você assiste a série, você acaba se colocando no lugar da protagonista e se sente dentro de um livro narrado na primeira pessoa. Eu fiquei de cara como consegui sentir o que os personagens sentiam e cheguei chorar em alguns momentos.
A série questiona muito sobre a morte e a vida. Posso considerar a história como uma filosofia sobre esses assuntos, pois a forma que trataram a morte e a vida, foram bem trabalhadas e estudadas, quando digo estudadas não estou falando cientificamente, estou querendo dizer sobre a história, não ficou com pontas soltas (as que ficaram foram para continuar a próxima temporada).
Mais uma vez a Netflix apostou em uma série totalmente enriquecida em conteúdo, além disso, ela não tem semelhança com outras séries em relação às ideias. Apesar de alguns atores serem novos, não deixou a série ruim. O legal de The OA é saber pouco, pois conforme os episódios vão passando você vai se surpreendendo de uma forma diferente, muitas pessoas não vão gostar por ser uma série nova e um pouco confusa, mas muitos irão se apaixonar por ser bem trabalhada e totalmente inovada.
Assista ao trailer
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@fecprates
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