CRÍTICA – Extinção
27 jul

CRÍTICA – Extinção

Filmes

Victor Tadeu

Título: Extinção
Título original: Extinction
Data de lançamento: 27 de julho de 2018
Duração: 1h 34min
Direção: Ben Young
Gênero: Ficção Científica
Nacionalidade: EUA

Sinopse: Sonhando recorrentemente com a perda da sua família, Peter (Michael Peña) vê seus pesadelos se tornando realidade quando o planeta é invadido por uma força brutal e destrutiva. Ele luta pela vida e para proteger sua família, descobrindo dentro de si uma força desconhecida capaz de manter todos que amam a salvo.

Peter é um homem já com uma família estruturada, na qual, é composta por sua esposa, Alice e suas duas filhas Samantha e Lucy. Ele trabalha em uma fábrica, onde passa a maior parte do tempo, pois é muito dedicado no serviço que fornece, porém uns pesadelos contantes vêm lhe atrapalhando em seu meio de trabalho, e, além disso, também em sua relação com sua esposa e filhas. Os pesadelos vêm sendo o seu maior medo, pois em cada um deles a conclusão é terrivelmente assustadora, e, isso impede-o de dormir.

Por outro lado, Alice, esposa de Peter pretende realizar uma festa de comemoração devido a promoção que ganhou dentro da empresa em que trabalha. Durante a noite de comemoração dentro do apartamento da família junto com os amigos, uma força maior e totalmente destrutiva começa atacar a sociedade em que vivem, colocando a vida de todos em risco. Agora Peter é obrigado deixar sua família o máximo possível afastada dos atacantes, porém, corre um grande perigo com o iminente ataque.

Extinção, dirigido por Ben Young e distribuída pela Netflix, o que, consequentemente carrega o selo Original Netflix. O longa-metragem é uma ficção científica que conta a história de uma sociedade lutando contra uma força maior, na qual, o intuito é exterminar os vivos. No elenco está escalado Michael Peña, Lizzy Caplan, Emma Booth, Erica Temblay e entre outros, a Universal Pictures está na equipe de produção como apoio e para saber mais continue lendo a crítica.

Ultimamente a Netflix anda produzindo várias ficções científicas, um gênero cinematográfico que até alguns meses era totalmente esquecido pela equipe da empresa. Acertando alguns lançamentos e errado pecavelmente em outros, o serviço de streaming teve um trabalhado bem empenhado ao produzir Extinção. A história de todo o filme é bastante interessante, o fato de acompanharmos uma sociedade futurística é bem atraente e fascinante, só que, não foram em todos os aspectos que a produção teve um bom desenvolvimento.

O enredo de todo o longa é muito instigante, o fato de acompanharmos uma família no meio de um caos é interessante, porém a equipe de roteiristas acabam falhando ao utilizar falas muito bem conhecidas no meio cinematográfico em cenas notoriamente previstas, ou seja, durante o acompanhar da história o expectador pode não sentir tanta emoção quanto deveria, devido ao roteiro muito batido em diversos outros filmes sobre ficção científica. Infelizmente isso pode acarretar muito na visão do cinéfilo diante do longa, por isso, roteiros devem ser bastante analisados antes de encenados.

Os protagonistas têm um desenvolvimento bacana, cada um carrega as suas particularidades, mas o empenho dos atores não foi o melhor possível. Provavelmente afetados pelo roteiro, algumas cenas e falas disferidas pelos personagens de Extinção soa um pouco forçadas e sem sentimentos, isso acontece de forma muito triste durante os momentos de tensão, principalmente pelas atrizes mirins. É claro, devemos levar em consideração que elas estão começando agora e irão se desenvolver melhor para futuros filmes com uma possível excelente atuação, porém a equipe de preparo poderia cobrar um pouco mais delas.

Em um mundo totalmente futurista, iremos conhecer a história de Extinção e como se trata de uma estrutura, na qual, não temos conhecimentos físicos na atualidade, os produtores têm que desenvolver um cenário gráfico e apto para as cenas. Em certos momentos conseguimos encontrar ruídos e falhas de prédios e mecanismos que não existe no nosso meio, só que, em outro ficamos fascinados pelo empenho feito pela equipe do cenário gráfico. Ou seja, eles o expectador terá uma equilibrada base cinematográfica ao passar do filme, porém não é algo que irá incomodar.

Extinção tem uma história muito boa, a reviravolta é um tanto surpreendente e a produção teve uma ideia incrível com toda a conclusão. O filme poderia ser um dos melhores da Netflix se não tivesse deslizado nos elementos citados acima, porém, é recomendável deixar alertado que esses pequenos erros não é totalmente incomodativo, eles podem deixar um cinéfilo exigente e bastante estudado no meio um pouco decepcionado, só que, por outro lado, todo o preparo desse longa acaba sendo uma ótima opção para passar o tempo com a família. Além disso, é válido ressaltar que ao longo das cenas somos apresentados de forma indireta à uma filosofia concluída nos últimos minutos de gravação.

A fotografia do longa-metragem não têm tantas novidades, mas, também não contém tantos problemas, somente em cenas escuras alguns ruídos podem incomodar. Entretanto, a trilha sonora é quase inexistente, porém os efeitos utilizados recompensa na ausência de música. Como de costume de produções Original Netflix, um elemento vai recompensando o outro, até que no fim forma um combo razoavelmente agradável.

Extinction, traduzido para Extinção é uma opção interessante para passar o tempo, porém não é um título que explorará muito da sua atenção. Ele contém cenas tensas e passivelmente violentas, além disso, aprofunda no amor familiar e acaba sendo um longa acessível para assistir com a família. Mesmo com alguns fatores errados, a produção não deixou de nos apresentar uma história agradável, capaz de agradar alguns e deixar outros desejando um pouco mais de preparo. Você pode assistir ao filme agora mesmo na Netflix, ele encontra-se disponível para as assinantes.

Nossa nota é:

Assista ao trailer

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